sexta-feira, 13 de junho de 2014

HISTÓRICO

Krav magá (em hebraico: קרב מגע, "combate de contato") é um sistema de combate corpo a corpo eclético, desenvolvido em Israel, que envolve técnicas de luta, torções, defesa contra armas, bastões, agarramento e golpeamento.
O krav magá é derivado de habilidades de briga de rua, desenvolvidas por Imi Lichtenfeld como um modo de defender o quarteirão Judeu durante o período de ativismo anti-semita em Bratislava nos anos 1940. Após sua imigração para Israel, ele começou a fornecer treinamento em combate corpo a corpo para o que se tornaria as Forças de Defesa de Israel, desenvolvendo as técnicas que se tornaram conhecidas como krav magá e sendo o fundador da IKMA - Israeli Krav Maga Association. Desde então ele tem sido aperfeiçoado para ambas aplicações, civis e militares.
Sua filosofia enfatiza a neutralização de ameaças, manobras de defesa e ataque simultâneos, e agressão.O krav magá é utilizado pelas Forças Especiais de Defesa de Israel e muitas variações intimamente relacionadas foram desenvolvidas e adotadas por organizações de imposição da lei e de recolha de informações, como Mossad, Shabak, FBI, unidades SWAT do departamento de polícia de Nova Iorque e Forças de Operações Especiais dos Estados Unidos. Existem várias organizações ensinando krav magá internacionalmente, mas Imi só foi responsável pela criação da IKMA, que é atualmente liderada pelo seu aluno mais graduado, o grão-mestre Haim Gidon.O krav magá não é considerado um esporte de combate, já que não possui regras. Todos os golpes são permitidos e treinados por forma a ultrapassar todo e qualquer tipo de situação de violência do modo mais rápida e eficazmente possível.
O krav magá é resultado da vivência de Imi Lichtenfeld, em diversas artes marciais provinda principalmente do Japão.Primeiro ele ensinou seu sistema de luta em Bratislava para ajudar a proteger a comunidade Judaica local da milícia nazista. Ao chegar no Mandato Britânico da Palestina, Imi começou a ensinar Krav Maga para a Haganah, o exército Judaico.
Com o estabelecimento do Estado de Israel em 1947, Imi Lichtenfeld se tornou o Instrutor Chefe de Condicionamento Físico e Defesa Pessoal na Escola de Aptidão ao Combate das Forças de Defesa de Israel (IDF). Ele serviu na IDF por 20 anos, durante este tempo continuou a desenvolver e refinar o seu método de combate corpo-a-corpo.
Nos anos 1970 ele saiu do serviço militar, mas continuou a supervisionar a instrução de krav magá em ambos contextos, militares e imposição da lei, além disso, trabalhou incansavelmente para refinar, aperfeiçoar e adaptar o krav magá para atender necessidades civis.
Os dez primeiros alunos de Imi Lichtenfeld a receberem a faixa preta 1º Dan foram: Eli Avikzar, Haim Gidon, Rafi Elgarisi, Haim Zut, Shmuel Kurzviel, Shlomo Avisira, Vicktor Bracha, Yaron Lichtenstein, Avner Hazan e Miki Asulin.
Em 1978, Imi Lichtenfeld fundou a Associação Isralense de Krav Magá (IKMA) junto com os seus mais experientes instrutores .O objectivo era a criação de um órgão sem fins lucrativos, que servisse de estrutura de apoio a todos os praticantes e que promovesse a pureza do Krav Maga, permitindo o seu desenvolvimento como o método de defesa nacional e combate no seio de uma organização não partidária, não política, e independente de outras organizações desportivas, é criada pelas mãos de Imi e dos seus melhores alunos a Israeli Krav Maga Association, tendo como fundador Imi Lichtenfeld.
Não há regras para a prática do krav magá. Homens e mulheres recebem o mesmo treinamento.O krav magá não possui uma federação esportiva oficial, também não há uniformes oficiais ou adornos, embora algumas organizações reconheçam o progresso pelo treinamento com divisas de categoria, níveis diferentes, e faixas (obi). 
Geralmente, não há regras no krav magá como uma técnica de defesa pessoal, que não é regulamentada, mas utilizada para manter o utilizador a salvo e neutralizar qualquer ameaça utilizando todos meios disponíveis. 
Os princípios gerais incluem:
Contra-atacar assim que possível (ou atacar preventivamente)
Focar ataques nas áreas mais vulneráveis do corpo, como olhos, mandíbula, garganta, joelhos, genitais, etc.
Neutralizar o oponente o mais rápido possível, respondendo com um fluxo contínuo de contra-ataques, e, se necessário, abater/aleijar.
Manter consciência dos arredores enquanto lida com a ameaça para perceber rotas de fuga, mais ameaças, objetos úteis para defesa e ataque e assim por diante.
O treinamento básico mistura exercícios aeróbicos e anaeróbicos. Almofadas protetoras e outros equipamentos de proteção pessoal podem ser utilizados durante o treinamento inicial. Cenários são utilizados para treinar pessoas para situações típicas encontradas no patrulhamento por ruas ou em situações de combate. Estes cenários ensinam os estudantes a ignorar distrações.Outros métodos de treinamento para aumentar o realismo incluem o uso de vendas ou exercitar os alunos até a quase exaustão antes de lidar com ataques simulados, além de treinamentos em ambientes externos, em locais variados, em situações incapacitantes ou restritivas.
O treinamento também cobre o reconhecimento da situação para que o aluno desenvolva uma compreensão de seus arredores, e de circunstâncias antes da ocorrência de um ataque. Ele também pode tratar de modos para se lidar com situações possivelmente violentas, e métodos verbais e físicos para evitar a violência sempre que possível.

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